"Borracha: sf. 1. Substância elástica sintética ou feita do látex da seringueira e outros. 2.Esse látex beneficiado para a indústria. 3. Pedaço de borracha para apagar traços do desenho ou da escrita."
Você pode ter criatividade, papel, lápis e mãos habilidosas, mas se lhe faltar uma borracha, tudo pode ir por água abaixo. E assim, vamos vivendo. Desenhando linhas ou curvas, escrevendo letras ou números, sombreando ou colorindo, vamos seguindo.
Ficou ruim? Apaga e faz tudo de novo.
Pode-se escrever a mesma coisa, mas desta vez com letras mais elaboradas, redesenhadas com carinho e perfeição... letrinha após letrinha, em exata caligrafia.
Ou se pode mudar todo o texto, o contexto, o cenário, os personagens, o enredo...
Pode-se escolher novas cores, novos lápis, novas folhas.
Depende de você. Depende de mim.
Depende da inspiração, da sintonia e da vontade.
Depende da inspiração, da sintonia e da vontade.
Principalmente da vontade.
Boa vontade, aliás.
Se você não optar por nada disso, faça diferente.
Arranque a página e permita-se ver o tempo delinear novos horizontes.
Dói, irrita, emudece.
Depois passa.
Você conhece esse cara?
Não? Pois deveria.
Neste caso, tenho prazer em apresentar um representante ativo da filosofia de vida "Tempo é Arte", que ultrapassa a alienação proclamada como ditado popular quando se diz que "Tempo é dinheiro". Estamos falando de Alex Grey, norte-americano, nascido em 1953.
Durante muitos anos tivemos que descobrir nossos sentidos básicos e aprender a utilizá-los para suprirmos nossas necessidades físicas e orgânicas, para nos relacionarmos uns com os outros e com a natureza. Agora encontramos os dons do espírito. Esta é uma nova era no caminhar da humanidade, em que cada ser humano descobrirá o melhor dentro de si, através de sentidos mais profundos que descobriremos e que aprenderemos a controlar... e isso virá à tona nas mais diversas formas de expressão, diretamente através de cada coração.
Alex Grey é um aparelho finíssimo de transmissão visual das realidades que tantas vezes nos parecem ocultas. Mas tá aí, a informação chega por humildes canais e gira o mundo.
"No aparelho é preciso atuar boas obras do Divino Criador... é com cuidado que se pode apresentar, é com amor que se faz multiplicar"
[Batalha do Amor - Padrinho Alfredo]
Aquilo que captamos com nossos olhos materiais é ilusão, é apenas a interpretação da incidência de luz nos objetos, é o que o mecanismo da visão é capaz de decodificar. Mas a realidade em si, verdadeira, existe em planos sutis e muitas vezes imperceptíveis. Observe com mais atenção... Tudo é vivo, é vida em movimento.
Flua com este momento e revele-se ao mundo... vá além e revele mundos!
"As águas deste rio que correm para o mar
A dama destas águas que vem purificar
Oi Oi Oi que faz chuá-chuá
Estas são as águas claras e com ela eu vou lavar
Lá vem minha princesinha vem nas ondas do mar
Oi Oi Oi Odociá
Trazendo os mistérios das profundezas do mar
Este é um segredo que ela vem te entregar
Oi Oi Oi são as Ondinas do mar
Vem dos reinos dos corais, Princesinha flor das águas"
[Dama destas Águas - Hinário Correntes do Mar - irmão Clóvis Henrique]
Em dois de fevereiro, comemora-se o dia de Iemanjá. Ao redor do Brasil festeja-se a Nossa Senhora das Candeias, N. S. dos Navegantes, N. S. da Luz... já em Arapiraca-AL, uma cavalgada traz Nossa Senhora do Bom Conselho. O meu coração brasileiro-universal festeja a Rainha do Mar.
Mãezinha, purifique e fortaleça teus filhos, acalme os mares das nossas emoções. Ajude-nos a aperfeiçoar o ser que somos. E que, com tuas tão doces águas salgadas, possamos nos banhar em virtudes divinas, a fim de tornar nossas almas cristalinas.
Pela milésima primeira vez, nesta existência:
- Oi, meu nome é Fulano(a). Você é...?
- Alice, prazer.
- Ahhh! Alice no país das maravilhas?!
- [sorriso amarelo] ...é né.
A frase seguinte a essa resposta variou conforme as fases da minha vida. Hoje eu aceito que vivo mesmo num país das maravilhas, meu Brasil. Como não? O rio São Francisco, o mar das Alagoas, a Floresta Amazônica, os ancestrais, os que resistem... Só não sei por quanto tempo.
Ave Maria! Alguém nos Salve a Natureza!
Não importa como me chamem... Um nome é só um nome. Serve pra designar uma pessoa, animal ou coisa ou grupo de coisas, animais e pessoas. A essência independe da palavra escolhida para nomeá-la.
Aqui na Terra, tudo é a Terra... é a Vida manifesta, anônima e eterna.
O nome define a matéria, mas o espírito entoa sons silenciosos e precisos, que sem usar nomes define, identifica e classifica. A Identidade está muito além das palavras... É tudo o que eu sou e o que flui através do ser. Mas isso eu só posso prever, supor, sonhar e despertar.
Meu nome não sou eu, como meu corpo não sou eu.
Aqui estou e daqui alço vôo.
Espera só minhas raízes saírem do chão.
- Oi, meu nome é Fulano(a). Você é...?
- Alice, prazer.
- Ahhh! Alice no país das maravilhas?!
- [sorriso amarelo] ...é né.
A frase seguinte a essa resposta variou conforme as fases da minha vida. Hoje eu aceito que vivo mesmo num país das maravilhas, meu Brasil. Como não? O rio São Francisco, o mar das Alagoas, a Floresta Amazônica, os ancestrais, os que resistem... Só não sei por quanto tempo.
Ave Maria! Alguém nos Salve a Natureza!
Não importa como me chamem... Um nome é só um nome. Serve pra designar uma pessoa, animal ou coisa ou grupo de coisas, animais e pessoas. A essência independe da palavra escolhida para nomeá-la.
Aqui na Terra, tudo é a Terra... é a Vida manifesta, anônima e eterna.
O nome define a matéria, mas o espírito entoa sons silenciosos e precisos, que sem usar nomes define, identifica e classifica. A Identidade está muito além das palavras... É tudo o que eu sou e o que flui através do ser. Mas isso eu só posso prever, supor, sonhar e despertar.
Meu nome não sou eu, como meu corpo não sou eu.
Aqui estou e daqui alço vôo.
Espera só minhas raízes saírem do chão.
Mudei de idéia muitas vezes nesta vida... e mudarei tantas outras daqui pra frente. Mas agora é diferente.
Sempre é.
Ah, como eu amo! Quebrar palavras, criá-las, uni-las, separá-las, renová-las. Dizer de A a Z, aquilo que elas tentam infinitamente alcançar e não conseguem.
Entrego-me a esta tentativa.
Então, nesse ímpeto, minhas mãos ganham vida própria e já não sou eu quem decide por onde começar e em que ponto finalizar.
Apenas continuo... e continuo... e continuo.
Porque enquanto a mão tece letra a letra, eu me devolvo o brilho de materializar pensamentos, alguns sentimentos e o meu melhor momento. Este Agora.
Sempre é.
Ah, como eu amo! Quebrar palavras, criá-las, uni-las, separá-las, renová-las. Dizer de A a Z, aquilo que elas tentam infinitamente alcançar e não conseguem.
Entrego-me a esta tentativa.
Então, nesse ímpeto, minhas mãos ganham vida própria e já não sou eu quem decide por onde começar e em que ponto finalizar.
Apenas continuo... e continuo... e continuo.
Porque enquanto a mão tece letra a letra, eu me devolvo o brilho de materializar pensamentos, alguns sentimentos e o meu melhor momento. Este Agora.